Como lidar com a pena de morte... Ou como não lidar com ela!

    Em alguns países, como a Índia, ou os Estados Unidos, a pena de morte é considerada um método válido para punir certos infratores. Mas não diminui o índice de violência e criminalidade, o que também aconteceria no Brasil, se este tipo de punição ainda existisse. Com a pena de morte, estaríamos voltando ao modo ditatorial e, portanto, regredindo.
    Muitas pessoas aprovam, em nosso país, a pena de morte, como sendo capaz de acabar com alguns males da sociedade. A morte não amedronta, ou conscientiza os ladrões a deixarem de praticar crimes, também não reeduca os mesmos, apenas acaba com o problema de forma rápida e "simples".
    Anos atrás, na época de Tiradentes, a pena de morte era um recurso usado no Brasil, que teve consequências ruins, como a morte de Joaquim José da Silva Xavier, que procurava apenas a independência de nosso país e pagou caro, mesmo com boas intenções.
   Se a pena de morte for instituída no Brasil, não teremos mudanças nos índices de violência, ou estes poderão até mesmo aumentar, pois, se as infrações forem pagas com a vida, não haverá uma forma de reabilitar o sujeito, deixando clara a ideia de que isso é impossível, e antes morrer, do que nosso sistema penal ter capacidade de cumprir com o esperado.
    A solução para nossos problemas não está em tirar a vida de outra pessoa, mas formar novamente esse cidadão, focando em métodos carcerários ou psiquiátricos, se for o caso. A conscientização deve atingir os desertores e mudar seu modo de pensar e agir. Também é necessário investir na educação e na formação das crianças, para que seus atos sejam feitos de forma ética e moral.
 
Laura L. Bittar.